DE REPENTE, LIS

A vida de Jefferson Silva diagnosticado com a Síndrome do Homem Encarcerado ou Locked In Syndrome (termo em inglês mundialmente conhecido pela sigla LIS)


Ajudas importantes desde meu AVC

Nesses quatro anos perdi muitos tios, minha tia Nila  e minha sogra. Não pude prestar minha homenagem devido a minha atual situação, mas soube de gente que veio de longe me ver quando adoeci. Um exemplo foi, minha cunhada Elenilda que veio da Bahia quando adoeci. Fiquei sabendo que meus parentes lotaram a sala de espera do hospital. Bem como, várias visitas que tive em minha casa durante o período que estive em casa. Algumas, até de outros estados.

Soube que minha ex cunhada Ellen, deu um tremendo suporte a minha família quando estive internado. Lembro que ela ficou comigo um dia, até pedi para ela compartilhar um pouco de café que o hospital disponibilizava no café da manhã.

Também soube que minhas primas, Ana Paula e Jessica, que são enfermeiras, faziam o intermédio entre médicos, família e amigos. 

Após quatro anos tive acesso, através da minha mãe, de um grupo de whatsapp feito pra mim. Pude visualizar conversas da época em que estive hospitalizado. Tinha gente que eu nem imaginava que estaria presente. Todos torcendo pela minha recuperação. Era tanta gente que não poderia precisar quantas pessoas havia no grupo. Não sei como agradecer esse tremendo gesto para minha pessoa. Enquanto estava no hospital lutando pela minha vida, havia um batalhão de pessoas, do lado de fora, torcendo por mim.



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