Hoje fui ao banco onde trabalhei por quatro anos. Fiz o mesmo trajeto que fazia todos os dias num percurso de mais ou menos trinta minutos. Mesmo sem enxergar direito pude observar novos estabelecimentos, ruas, prédios e revitalização de ruas.
Na agência, não entrei, fiquei dentro do carro no estacionamento. Fui fazer minha conta conjunta com minha esposa e dois colegas, da minha época, vieram me atender e coletar minha digital. Foi estranho pois foi a primeira vez que alguém que era do meu convívio diário me ver nesta situação. E também fiz aquele serviço no mesmo estacionamento com um senhor com características parecidas com a minha. Apenas abri a porta do carro e coletei a digital do moribundo. Ele também não falava ou se mexia, fiz uma pequena brincadeira e ele apenas acenou com a cabeça e continuou calado. O processo durou alguns segundos e voltei para meu posto. Me lembrei muito dele hoje pois estava no lado dele agora.
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